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Três vezes em que Seu Jorge levou o Brasil pro mundo

O artista brasileiro é uma das grandes expressões da nossa música no exterior e sempre se afirma como divulgador do seu país no mundo todo. Pensando nisso, selecionamos três apresentações singulares em que Seu Jorge representou e deu o seu nome, ou melhor dizendo, o nosso nome


Seu Jorge durante um dos shows que realizou na Europa em tributo a David Bowie — Foto: Reprodução/Instagram

Jorge Mário da Silva nasceu em 1970 em Belford Roxo no Rio de Janeiro, e cedo já sabia que queria ser músico. Passou por diversos empregos desde os 10 anos, foi frequentador de bailes e rodas de samba cariocas, e começou a cantar cedo na noite. Saiu de casa aos 19 anos e foi morador de rua por alguns anos, onde fez seu primeiro contato com o teatro. Descoberto pelo clarinetista Paulo Moura, fez um teste para um musical e desde então sua vida mudou completamente.


"Sempre olhei para o Brasil no plural, com muita diversidade polirrítmica, na dança, na arte, no canto, no jeito de ser. Não temos como ficar de costas para o Brasil. O que procuro fazer é promover o Brasil no mundo inteiro. Estou à serviço da música popular brasileira, da arte brasileira de forma geral", destacou Seu Jorge em entrevista ao UOL


Confira abaixo três apresentações icônicas do músico, que já foi elogiado por David Bowie:


Na trilha de “A Vida Marinha com Steve Zissou”, filme dirigido por Wes Anderson (2005)

A pedido de Anderson, o músico e ator brasileiro gravou canções, releituras, em português, de músicas de David Bowie. Para a surpresa de Seu Jorge, as gravações, fizeram parte da trilha do longa e se transformaram em álbum: “The Life Aquatic Studio Sessions”. As músicas foram elogiadas pelo próprio Bowie e renderam uma turnê, que rodou pelos Estados Unidos e Europa, com apresentações esgotadas. “Se Seu Jorge não tivesse gravado minhas músicas em português, eu nunca teria ouvido esse novo nível de beleza que ele as imbuiu”, disse Bowie, que faleceu em 2016.


Ao vivo no KEXP studio (2017)

Durante a turnê do álbum que homenageia Bowie, Seu Jorge participou de uma sessão linda e emocionante na rádio KEXP, de Seattle, famosa por convidar artistas independentes para fazerem pequenos shows ao vivo. Bandas como Quarto Negro, Daughter e Built To Spill já passaram por lá. Em sua apresentação na KEXP, o músico falou sobre seus projetos futuros, filmes que gravaria e cantou sucessos como “Eu Sambo Mesmo”, de João Gilberto e as versões em português de “Life on Mars?”, “Changes” e “Rebel Rebel”.


NPR Music Tiny Desk Concert (2010)

Pra quem sempre teve curiosidade em saber como é o som do Seu Jorge ao vivo, nesse concerto do Tiny Desk vai obter sua resposta. "Ele soa tão potente quanto nos discos, senão melhor. E também adora tocar ao vivo, alimentando-se da energia do público. Mais tarde, ele mencionou para mim - durante sua quarta pausa para fumar; há uma razão por trás da voz rouca desse homem - o quanto ele gosta de poder tocar sentado ao lado do público. Espero que ele volte logo", disse Jasmine Garsd no blog do NPR.


Para 2021


Na última quinta (21), Seu Jorge surgiu ruivo em seu perfil do instagram. Junto com a publicação, o cantor detalhou na legenda seus projetos para 2021 no ramo da música e do cinema. Ele irá participar de três filmes: 'Marighela' (Wagner Moura), 'Medida Provisória' (Lázaro Ramos), 'Pixinguinha: um homem carinhoso' (Denise Saraceni); atuará na série 'Irmandade' (Pedro Morelli), na Netflix e lançará dois álbuns, The Other Side e Baile ala Baiana. Além disso, pontuou que quando todos forem vacinados, promoverá shows com Alexandre Pires e um outro com elementos surpresa.


Foto: Fabio Nunes




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